🛥️ O Uso do Bitcoin como “Bote Salva-Vidas” no 3º Mundo

Um olhar crítico sobre a adoção da criptomoeda onde ela é uma necessidade humanitária latente.

Felipe
2 min readJun 11, 2020

➡️ Para ler o relatório completo [PRO], clique aqui.

Uma das narrativas mais poderosas do Bitcoin é a de que ajuda cidadãos comuns a escaparem das garras de Estados tiranos. Por “garras”, entende-se: a inflação (perda do poder de compra da poupança); controles de capital e o confisco.

O quanto dessa história é verdadeira, e o quanto é puro marketing?

A seguir, exploramos dados e casos de uso do Bitcoin em economias suscetíveis a tais contextos.

🛒 O “Potencial Mercadológico” do Bitcoin

O Bitcoin tem (1) uma política monetária algorítmica (não infla arbitrariamente); é (2) transmissível para qualquer lugar do mundo e, se auto-custodiado, é (3) inconfiscável.

Esses atributos soam mais concretos se você já viu alguma das 3 coisas acontecer no seu país: (1) hiperinflação; (2) limitação de compras de dólar / restrições a remessas internacionais; ou (3) congelamento de poupanças.

O Bitcoin Market Potential Index ranqueia a utilidade potencial do bitcoin em 178 países. Apoia-se em 40 variáveis e 7 sub-índices igualmente ponderados: penetração da internet, volume de remessas internacionais, inflação, tamanho da economia informal, repressão financeira, histórico de crises financeiras e penetração do bitcoin.

O estudo, feito originalmente em 2014, indica Argentina, Venezuela, Zimbábue e Malawi como pólos potenciais de adoção. Dentre os países da amostra, a Venezuela detém a maior inflação, e o Zimbábue, a maior economia informal (63% do PIB).

Outra pesquisa, baseada em dados de 2013–14, sugere que as variáveis econômicas mais fortemente correlacionadas com a adoção do bitcoin a nível nacional são (1) taxas de inflação e (2) índices de abertura financeira (Índice Chinn-Ito).

Em 2019, o LocalBitcoins facilitou a negociação de U$315 milhões somente em bolívares — a moeda venezuelana é a maior responsável pelo volume global, tecnicamente empatada com o dólar americano, e seguida de perto pelo naira nigeriano.

A seguir, exploramos casos emblemáticos de uso na Venezuela, na Argentina, na África Subsaariana e no Oriente Médio.

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Felipe
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